Essa tribo vive no Mato Grosso, na porção sul do Parque Indígena do Xingu. Hoje, são apenas 256, segundo dados do Sistema de Informação da Atenção à Saúde Indígena (Siasi).
Os Yawalapiti são índios pequenos e robustos, que vivem às margens de uma grande lagoa. Têm o costume de trocar utensílios com os Aweti. Ambos vivem de pesca e caça e de roças de milho, batata-doce, cará e mandioca. Sua aldeia é asseada e eles têm aspecto saudável. Suas crianças confeccionam artesanatos desde cedo, passando as tradicões de geração para geração, sem deixar a cultura morrer.
Os Yawalapiti são índios pequenos e robustos, que vivem às margens de uma grande lagoa. Têm o costume de trocar utensílios com os Aweti. Ambos vivem de pesca e caça e de roças de milho, batata-doce, cará e mandioca. Sua aldeia é asseada e eles têm aspecto saudável. Suas crianças confeccionam artesanatos desde cedo, passando as tradicões de geração para geração, sem deixar a cultura morrer.
O primeiro
encontro com não indígenas foi em 1887, quando foram visitados pela expedição
de Karl von den Steinen, médico, explorador, etnólogo e antropólogo alemão que
publicou Através do Brasil Central e Entre os Povos Nativos do Brasil Central.
Steinen se impressionou com a pobreza da tribo.
Devido a confrontos contra
outras tribos e divisões internas, os Yawalapitis não se estabeleceram em
apenas um local e chegaram a se dissolver entre aldeias kuikuro, mehinako e
kamaiurá. Voltaram a se organizar como tribo apenas no princípio dos anos 1950.
Os craós, craôs, caraôs ou
caraús são índios jês habitantes do território denominado kraholândia: área que
compreende as fronteiras entre os estados do Maranhão, Piauí e Tocantins, no
Brasil. Eles costumam construir suas aldeias em área circular, dividem-se em grupos
políticos e somente há pouco mais de dois séculos entraram em contato com a
civilização ocidental.
A tribo Krahô celebra a
colheita no verão – a "festa da batata (panti)", e comemora a fartura
da roça na "festa do milho (pônhê)", considerado sagrado. Cultivam,
ainda, mandioca, amendoim e abóbora. Os casais são responsáveis pelo cultivo e
preparam a roça para a família. Em caso de separação, a mulher fica com a
produção. Depois da colheita, e só então, outros membros da tribo podem
utilizar o mesmo local.
Os Krahôs pintam o corpo com
urucum, jenipapo e carvão, conforme padrões estabelecidos por cada grupo. As
crianças da tribo e as pessoas em resguardo utilizam, ainda, penas de periquito
e de gavião coladas ao corpo.
Lá, a língua timbira é a
primeira que as crianças da tribo aprendem a falar, mas os homens logo dominam
o português, pois são os indivíduos do sexo masculino que mais convivem com os
sertanejos e os que mais viajam para o meio urbano. Há 40 anos, poucas eram as
mulheres adultas que falavam português, mas um número crescente delas vem
aprendendo o idioma predominante do País.
XERENTE
Toda a tradição, os costumes
e as crenças são passadas pelo ancião aos mais jovens, ou seja, é papel dos
mais velhos cultivar a memória e a história para deixar viva a cultura do povo
Xerente.
Também habitando os confins
do estado de Tocantins e igualmente afetados por seus 250 anos de contato com
não indígenas.
O território Xerente é composto pelas terras indígenas Xerente e Funil, e localiza-se no cerrado do Tocantins, a 70 quilômetros do norte da capital, Palmas. A cidade de Tocantínia, entre as duas terras, tem sido palco de tensões entre a população local não índia e os xerente.
O território Xerente é composto pelas terras indígenas Xerente e Funil, e localiza-se no cerrado do Tocantins, a 70 quilômetros do norte da capital, Palmas. A cidade de Tocantínia, entre as duas terras, tem sido palco de tensões entre a população local não índia e os xerente.
Explorando o cerrado, a
tribo – que, de acordo com dados da Funasa 2010, totaliza 3.017 indivíduos –
vive da caça e da coleta de itens como milho, mandioca, frutos e raízes
diversas. Não é por acaso que a identidade masculina xerente está associada
diretamente à condição de "bom caçador", "andarilho" e
"corredor".
Contudo, os xerente têm
buscado outras fontes de renda. A confecção e a venda de artesanato – cestaria,
bordunas, arcos e flechas, colares – apesar de muito desvalorizada pelos
regionais, é uma das principais atividades desenvolvidas pelo grupo. Alguns
integrantes conseguem recursos financeiros em cargos conquistados junto à
Funai, como motoristas, ou ao Estado, onde atuam como professores ou agentes de
saúde.
Falantes da língua Jê, os
xerente a mantêm com vitalidade. As crianças até cinco anos só falam o idioma
indígena. Os adultos a utilizam em todos os contextos da vida cotidiana nas
aldeias, mas quando conversam com não índios conseguem falar fluentemente o
português.
GUATÓS
Os Guatós são,
provavelmente, os últimos indígenas que preservam costumes tipicamente
pantaneiras, como a arte de construir canoas e navegar pelos meandros do
Pantanal.
Considerados o povo do
Pantanal por excelência, ocupavam praticamente toda a região sudoeste do Mato
Grosso, incluindo terras que hoje pertencem àquele estado, ao estado de Mato
Grosso do Sul e à Bolívia. Foi entre 1940 e 1950 que se iniciou de modo mais
intenso a expulsão dos guató de seus territórios tradicionais. O gado dos
fazendeiros invadia as roças dos índios e os comerciantes de peles dificultavam
a permanência dos guató na ilha Ínsua e arredores. Acuados, migraram para
outros pontos do Pantanal ou se dirigiram para as periferias de cidades, como
Corumbá, Ladário, Aquidauana, Poconé e Cáceres.
Segundo dados da Funasa 2008, são cerca de 370 índios. Apesar disso,
a língua guató está praticamente extinta. Até o começo de 2008, havia cinco
falantes no núcleo de Corumbá, mas com o falecimento da índia Francolina, que
tinha mais de 100 anos de idade, o número ficou reduzido a quatro.
Para sobreviver, os guató
pescam, caçam e praticam a agricultura, ainda que essa última seja incipiente.
Fazem uso de espingarda na caça, mas utilizam o arco e a flecha tanto para
caçar quanto para pescar.
Os povos Makuxi, Wapixana, Ingarikó, Taurepang e Patamona vivem numa
terra chamada Raposa Serra do Sol, no norte do Brasil, na fronteira com a
Venezuela e a Guiana.
Apesar de
terem contato com pessoas de fora por mais de dois séculos, os índios mantêm
seus idiomas e costumes.
É entre as cabeceiras dos rios Branco e Rupununi – território atualmente
partilhado entre o Brasil e a Guiana – que a tribo habita. O povo tem 30 mil
integrantes, conforme informações da Funasa. Estima-se que existam cerca de 140
aldeias no Brasil, vivendo de forma isolada e separadamente, mas não há dados
precisos.
Vivendo nas florestas de Roraima, os makuxi sobrevivem da agricultura
cultivando mandioca, milho, cará, batata-doce, banana, melancia, ananás, entre
outros gêneros em menor proporção. Durante a estação chuvosa, que impossibilita
a colheita, a tribo se separa em grupos domésticos, passando a viver
isoladamente.
Os índios da etnia
Macuxi de Roraima custumam usar a pimenta malagueta para sarar dores de cabeça
e dar mais disposição às pessoas. O 'remédio', no entanto, causa arrepios até
nos observadores mais 'durões' quando é aplicado nos olhos de quem quer ficar
curado durante o ritual da 'Pimenta no Olho', conduzido por um respeitável
ancião da comunidade. Já na cerimônia do 'Papî', os indígenas fazem sangrar
pernas e braços com uma lâmina para 'eliminar o sangue sujo', aliviar dores e
dar mais disposição.
PATAXÓ
São 31 aldeias formadas por mais de 10.000
habitantes (12.326 segundo o censo de 2014 do SIASI). Os índios Pataxós falam o
português com alguns vocábulos na língua Pataxó. Os Pataxó vivem em diversas
aldeias no extremo sul do Estado da Bahia e norte de Minas Gerais.
Os habitantes praticam pesca e agricultura de
subsistência, além de cultivar cacau e criar gado para gerar renda.
Há também a venda de artesanato indígena e investimentos no
etno-turismo, como já descrito. Alguns Pataxós prestam serviços de hotelaria e
aluguel de barracas em Porto Seguro.
Os Pataxó vivem em diversas aldeias
no extremo sul do Estado da Bahia e norte de Minas Gerais
Para os Pataxó, em cada tipo de linguagem há um espírito, cada coisa que
fazem é uma homenagem a eles. Tudo o que fazem envolve muito respeito pois tudo
na vida deles é sagrado.
Nas pinturas corporais dos índios Pataxó, cada cor tem seu significado:
- VERMELHA: é usada para a guerra;
- PRETA: usada no luto de parente;
- BRANCA: significa paz.